Caminhar à beira-mar, é sempre motivo de epifanias.
Eu não caminhei nem nada, mas vivo tendo pequenas epifanias.Epifanias que me fazem pensar na vida, momentos cruciais, em que sinapses relapsas ocorrem instanteamente, mesmo sem perceber, acabo me auto-analisando. Nem Freud, nem Lispector, mas quem sabe Newton, com a inércia, pois, eis que me acho inerte, por mais epifânico que sou (ou penso ser), acabo chegando sempre no mesmo lugar. Na vida, na vida, na esperança, no mundo. Tento enchergar além dos espelhos que cada um carrega, mas eu não consigo decifrar nem a mim mesmo, tento entender as pessoas, ouví-las, carregá-las, mas eu não suporto meu próprio peso, talvez juntos quem sabe carregaríamos o mundo, mas nosso umbigo solitário não permite tante proeza. Nem poetas e romancistas, nem artistas ou filósofos. Eu simplesmente paro na hora "H", não avanço, tranco, empaco, relaxo. Não sei se por falta de conhecimento, ou por comodismo, talvez por consciência ou inconsciência, só sei que de repente, passo por um momento e pausa, paro, chego a babar. Porque tanto mistério a cerca do mundo, das pessoas? Não compreendo, mas sei, que cada um escolhe ser o que acha que deve ser, egoísta, mesquinho, alegre, tímido, oportunista, legal, solitário. Só sei que podemos ser quem queremos, e que podemos mudar a nós mesmos, mas aí é o limite, nada de tentar mudar os outros, ou querer se adaptar, é simplesmente ser! Pois é, sei disso, e que por mais que eu tente, nunca vou compreendê-las, o máximo que posso fazer é amar, escolher e simplesmente aceitar, por mais que vá contra você, por mais que seja difícil, por mais que não venha a calhar, é simplesmente isso, talvez por isso Van Gogh preferiu cortar sua orelha, ou quem sabe, esse ero o jeito dele não passar despercebido...
Eu não caminhei nem nada, mas vivo tendo pequenas epifanias.Epifanias que me fazem pensar na vida, momentos cruciais, em que sinapses relapsas ocorrem instanteamente, mesmo sem perceber, acabo me auto-analisando. Nem Freud, nem Lispector, mas quem sabe Newton, com a inércia, pois, eis que me acho inerte, por mais epifânico que sou (ou penso ser), acabo chegando sempre no mesmo lugar. Na vida, na vida, na esperança, no mundo. Tento enchergar além dos espelhos que cada um carrega, mas eu não consigo decifrar nem a mim mesmo, tento entender as pessoas, ouví-las, carregá-las, mas eu não suporto meu próprio peso, talvez juntos quem sabe carregaríamos o mundo, mas nosso umbigo solitário não permite tante proeza. Nem poetas e romancistas, nem artistas ou filósofos. Eu simplesmente paro na hora "H", não avanço, tranco, empaco, relaxo. Não sei se por falta de conhecimento, ou por comodismo, talvez por consciência ou inconsciência, só sei que de repente, passo por um momento e pausa, paro, chego a babar. Porque tanto mistério a cerca do mundo, das pessoas? Não compreendo, mas sei, que cada um escolhe ser o que acha que deve ser, egoísta, mesquinho, alegre, tímido, oportunista, legal, solitário. Só sei que podemos ser quem queremos, e que podemos mudar a nós mesmos, mas aí é o limite, nada de tentar mudar os outros, ou querer se adaptar, é simplesmente ser! Pois é, sei disso, e que por mais que eu tente, nunca vou compreendê-las, o máximo que posso fazer é amar, escolher e simplesmente aceitar, por mais que vá contra você, por mais que seja difícil, por mais que não venha a calhar, é simplesmente isso, talvez por isso Van Gogh preferiu cortar sua orelha, ou quem sabe, esse ero o jeito dele não passar despercebido...
,RP